Oncologia
Todos os órgãos do
trato urogenital são sede potenciais de Tumores Malignos.
A incidência e o tipo variam de órgão para órgão.
Alguns, como os tumores de uretra, são muito raros; porém
outros, como os tumores de próstata têm uma incidência
preocupante.
Saiba mais sobre cada tumor maligno do trato urogenital neste setor.
Rim
Vias
Excretoras
Bexiga
Próstata
Pênis
Uretra
Testículo
Tumor de Rim
Peça cirúrgica com grande tumor renal |
Adenocarcinoma Renal
carcinoma de ductos coletores |
Adenocarcinoma Renal
carcinoma sarcomatóide |
Tumor de Wilms |
Tumor no adulto: Existem vários tumores renais,
tanto benignos (adenoma, angiomiolipo-ma,...) quanto malignos.
O mais freqüente e portanto mais importante é o Adenocarcinoma
Renal. Ele corresponde a 3% de todos os casos de cânceres,
sendo mais comum em indivíduo idoso. O seu diagnóstico
tem aumentado devido ao maior uso de exames de imagem, principalmente
o ultra-som. O tratamento em tumores localizados é a cirurgia
radical; podendo em tumores menores ser utilizado a nefrectomia
parcial ou enucleação.
O tumor metastático não tem, até o momento
tratamento eficaz.
Tumor na criança: O Tumor
de Wilms atinge oito em cada milhão de criança,
sendo que em 75% dos casos manifesta-se antes dos cinco anos, sendo
igual a incidência em ambos os sexos. O tratamento deste tumor
melhorou muito com a criação dos grupos cooperativos
nos Estados Unidos e mais recentemente no Brasil, associando-se
à cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia.
Extraído do Manual de Normalização em Cancêr
Urológico Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)
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Tumor das Vias Excretoras
Falha de enchimento
ureter distal
(pielografia ascendente) |
Pelves renal
carcinoma de células transicionais |
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Tumor de pelve renal e ureter |
Incluímos aqui o tumor
de pélvis renal e de ureter. São tumores raros
(cerca de 1% dos tumores urogenitais), atingindo pessoas mais idosas
(acima de 60 anos) e sendo mais comum em homens (3 : 1).
É muito importante estarmos atentos a sangramento urinário
em pessoas idosas e sempre suspeitar deste tipo de tumor.
O tratamento é cirúrgico na maioria dos casos e a
evolução dependerá do tipo histológico
e do estadiamento.
Estes pacientes devem ser acompanhados; pois, tem a possibilidade
de recidiva, como nos tumores da bexiga.
Extraído do Manual de Normalização em Cancêr
Urológico Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)
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Tumor de Bexiga
Visão endoscópica
de tumor vesical
O tumor
de bexiga vem aumentando a sua incidência, tendo no
fumo a causa mais importante. É a 4ª causa de câncer
no homem e a oitava na mulher, atingindo-os principalmente a partir
da quinta década de vida.
É um tumor agressivo e que deve ser tratado rapidamente e
ser muito bem acompanhado. O tratamento depende do grau histológico
e do estadiamento.
A primeira medida terapêutica é a Ressecção
Transuretral (RTU), que nos possibilita saber o grau histológico
e também se existe infiltração muscular. Com
isto podemos classifica-los em tumores superficiais e profundos.
A partir daí, definimos o tratamento. Sendo conservador para
os tumores superficiais e radicais para os tumores profundos localizados.
Quando o tumor ultrapassou o limite da cirurgia radical (musculatura
da bexiga), podemos oferecer o tratamento radioterápico ou
quimioterápico.
Extraído do Manual de Normalização em Cancêr
Urológico Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)
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Tumor de Próstata
Adenocarcinoma prostático padrão
cribiforme (Aspecto histológico) |
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Próstata adenocarcinoma |
O tumor
de próstata vem adquirindo cada vez mais importância,
porque, com o aumento da idade média, os homens têm
vivido mais e com isto torna-se maior a chance do aparecimento do
tumor. Hoje ele já é a 4ª causa de câncer
nos homens, sendo superado apenas pelos tumores de pulmão,
estomago e cólon.
A descoberta do PSA, que é um exame de sangue específico
da próstata, trouxe um dado mais importante no diagnóstico
do câncer de próstata. Outro dado que deve ser enfatizado
é o fato de que o tumor nos seus estados iniciais é
assintomático e portanto o exame anual deve ser realizado
a partir dos 45 anos de idade. Diagnóstico precoce é
o melhor remédio.
Extraído do Manual de Normalização em Cancêr
Urológico Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)
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Tumor de Pênis
Adenocarcinoma prostático
padrão cribiforme (Aspecto histológico)
O tumor
de pênis é considerado uma doença de
país subdesenvolvido, porque está intimamente ligado
à higiene e ao grau cultural.
Cerca de 75% a 90% dos pacientes que apresentam câncer de
pênis são portadores de fimose, enquanto que é
praticamente zero a incidência naqueles que sofreram circun-cisão
no período neonatal .
No Brasil ele representa 2% dos cânceres do homem e é
cinco vezes mais freqüente nas regiões Norte, Nordeste
do que no Sul e Sudeste.
O diagnóstico deve ser realizado o mais precoce possível,
e o tratamento é sempre cirúrgico.
Dependendo do estadiamento tumoral, a cirurgia será mais
ou menos agressiva.
Extraído do Manual de Normalização em Cancêr
Urológico Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)
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Tumor de Uretra
Secção uretral
com tumor
O tumor
de uretra é um tumor raríssimo, mais comum
em mulheres (4 : 1) e após os 50 anos de idade.
A maior incidência é o tumor do tipo epidermóide
e com evolução ruim, disseminando-se por infiltração
local ou por via linfática.
Extraído do Manual de Normalização em Cancêr
Urológico Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)
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Tumor de Testículo
Tumor Testicular |
Testículo/Adulto
Seminoma |
Testículo/Adulto
Teratoma |
É
um tumor que sofreu um grande impacto na sua evolução
depois de 1970, quando surgiram esquemas terapêuticos extremamente
eficazes. Atinge pacientes com idade entre 15 e 35 anos (tumor
de testículo no adulto).
A incidência aumenta 25 a 40 vezes em pacientes com criptorquidia
(testículos retidos) e 6 vezes em testículos atróficos.
É muito importante o diagnóstico precoce, um bom exame
anatomopatológico; pois, a diferença entre tumor seminomatoso
e não seminomatoso é de vital importância na
escolha do tratamento.
O tratamento inicial é sempre orquiectomia total por via
inguinal e posteriormente, dependendo da histologia, será
realizado quimioterapia ou radioterapia.
O tumor de testículo na infância
é diagnosticado no período neonatal e representa 1%
dos tumores sólidos na infância.
Ele tem um padrão histológico completamente diferente
do adulto, sendo que 65% são tumores do saco vitelino ("yolk
sac").
Extraído do Manual de Normalização em Cancêr
Urológico Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
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