Infertilidade
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A infertilidade conjugal acomete
aproximadamente 14% dos casais. O fator masculino é responsável
isoladamente por 30% das causas e está associado ao fator
feminino em mais de 20% das causas.
A investigação de um casal infértil é
recomendada apenas após 1 ano de relações sexuais
bem distribuídas ao longo do ciclo menstrual, sem uso de
contraceptivos e na ausência de gravidez.
Além da história e de um exame físico pormenorizado,
o espermograma é o exame de rotina na pesquisa dos casos
de infertilidade conjugal. Dosagens hormonais, provas funcionais,
imunológicas, exames por imagem e até biópsia
testicular são alguns dos métodos utilizados na investigação
do homem infértil.
Hoje em dia o tratamento é focado a partir do distúrbio
causador (infecção do trato genital, distúrbios
ejaculatórios, endocrinopatias,...).
A ausência total de espermatozóides no ejaculado (azoospermia)
pode ter causa obstrutiva, tratada por método cirúrgico
ou por manipulação de gametas.
As causas de azoospermia não obstrutivas são tratadas
com métodos de recuperação de espermatozóides,
abaixo discriminados:
TESE = biópsia testicular;
TESA = aspiração percutânea dos testículos
PESA = aspiração percutânea do epidídimo
MESA = aspiração microcirúrgica do
epidídimo.
Nos últimos anos, as técnicas de reprodução
assistida (reprodução na ausência de coito,
associando-se intervenção médica e laboratorial)
desenvolveram-se muito, chegando a proporcionar certeza de fertilidade
para muitos casais tidos como inférteis, sendo elas:
IIU = inseminação intra-uterina com sêmen
do parceiro
IAD = inseminação intra-uterina com sêmen
de doador
FIV = fertilização in vitro e transferência
intra-uterina de pré-embriões
ICSI = injeção intracitoplasmática
de espermatozóide no ócito
ZIFT = transferência intratubária de zigoto
TET = transferência intratubária de pré-embrião
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